Campeonato Brasileiro de BMX
BETIM-MG
Organizar uma corrida de BMX é complicado, por mais que pareça simples. Requer uma atenção super redobrada. A CBBX (Confederação Brasileira de BMX) que o diga. Só para vocês terem uma ligeira idéia, são aproximadamente 30 corridas, cada uma com três baterias, isso sem contar com as corridas eliminatórias e as finais. Com uma equipe impecável a CBBX realizou nos dias 26 e 27 e junho a 7ª e 8ª etapa do Campeonato Brasileiro de Bicicross na cidade de Betim-MG, com o patrocínio total da prefeitura local, que impressionou todos pela forma que foram tratados.
O local era muito mais do que os uma pista de BMX, totalmente cercado e vigiado 24 horas, a pista de Betim é um exemplo para qualquer outra cidade que queira fazer do BMX não só um atrativo e esporte, mas sim um exemplo de cidadania e respeito aos praticantes. Dando apoio e suporte aos seus pilotos em cada competição. Por isso que não deu outra, os pilotos de casa fizeram bonito.
Arquibancada era típica de um estádio de futebol. Posicionada na primeira reta dos 100 metros, ela proporcionava uma visibilidade perfeita de toda pista. Durante as baterias o público vibrava como se fosse um jogo de futebol. Como sempre tínhamos pilotos de todo Brasil, mas o que chamou mais atenção de muitos foi um único representante do Estado do Rio, Claudinei Lima de Souza. Não pelo fato de ser único, mas de ser mudo. Provando que qualquer um pode fazer o esporte com todas as dificuldades. Basta somente amar o que faz.
A criançada
O nosso país está muito bem servido. Várias promessas estão por vir, pois as nossas crianças do BMX estão de parabéns. Em cada etapa elas surgem mais, que com apoio total dos pais, impressionam até mesmo a galera pró. Podemos dizer que a safra de pilotos está boa. Mesmo assim queremos mais. Grandes pilotos surgiram e surgem assim.
As crianças de 4 a 10 anos demonstravam uma consistência na pedalada do começo até o fim, era incrível o espírito de competição nestas idades. Muitas deles já nascem com o dom, chamado BMX na veia. Dentre tantas e outras crianças selecionei três das muitas que se destacavam durante as baterias.
305 - Daniel Rodrigues Fernandes: natural de Brasília e com apenas 06 (seis) anos ele já é Campeão Brasileiro de 2003 e 8º colocado no mundial de 2002 em Paulínia-SP / BRA. Com o patrocínio da VASP, ele defende o seu título brasileiro este ano. Através de Daniel, seu pai José Martins Fernandes tomou amor pelo esporte e começou a praticar. Hoje José disputa a categoria 35-39 anos e acompanha seu filho em todas as competições. Belo exemplo de vida.
167 – Jhonathan Moraes Lucas: natural de Paulínia-SP. Começou a correr em 2001, em 2002 já foi Campeão Regional e da Copa do Brasil. Em 2003 já foi Campeão Brasileiro na Paraíba. Com apenas 09 (nove) anos, Jhonathan deu mais um show em Betim-MG, ele era um dos poucos pilotos que estavam pulando a segunda rampa – um quádruplo aproximadamente 8m de extensão – quer mais alguma coisa? O menino voava muito. Conversando com a sua querida mãe, ele estava correndo sem patrocínio. Segundo ela, a RODAN estava de olho nele. Parece que não deu outra, mãe e filho foram chamados para o box da equipe após o término da competição. Vamos torcer para que ele apareça e corra na próxima etapa vestindo uma camisa dessa equipe.
349 – Renato Rezende: com 13 (treze) anos e natural de Poços de Caldas-MG ele começou a correr quando tinha sete anos, com isso esse mineirinho já carrega uma grande responsabilidade na garupa de sua bike; TRI Campeão Brasileiro, Penta paulista e Campeão Latino Americano, que bagagem. Renato também estava pulando o quádruplo brincando, na final ele chegou a saltar e fazer um altíssimo Look Back. Sua superioridade é incontestável, uma tremenda covardia, mas justa pela idade. Atualmente ele corre pela Mônaco. É um perigo ele correr nesta equipe. Imaginem se alguns dos pilotos experientes passarem suas dicas para ele ? Coitados dos gringos.
Clube da Luluzinha
Era visível ver os brilhos nos olhos dos meninos quando as garotas entravam na pista. Uma delicadeza misturada com radicalidade na pedalada que somente elas têm. Pena que ainda temos poucas mulheres competindo.
E quem disse que a vaidade não entra na pista. Os equipamentos são escolhidos “cuidadosamente”; retoques na maquiagem: batom e “blush”; enfim, aquela velha escova não são deixadas em casa. O salão de beleza também vai nas corridas
O local era muito mais do que os uma pista de BMX, totalmente cercado e vigiado 24 horas, a pista de Betim é um exemplo para qualquer outra cidade que queira fazer do BMX não só um atrativo e esporte, mas sim um exemplo de cidadania e respeito aos praticantes. Dando apoio e suporte aos seus pilotos em cada competição. Por isso que não deu outra, os pilotos de casa fizeram bonito.
Arquibancada era típica de um estádio de futebol. Posicionada na primeira reta dos 100 metros, ela proporcionava uma visibilidade perfeita de toda pista. Durante as baterias o público vibrava como se fosse um jogo de futebol. Como sempre tínhamos pilotos de todo Brasil, mas o que chamou mais atenção de muitos foi um único representante do Estado do Rio, Claudinei Lima de Souza. Não pelo fato de ser único, mas de ser mudo. Provando que qualquer um pode fazer o esporte com todas as dificuldades. Basta somente amar o que faz.
A criançada
O nosso país está muito bem servido. Várias promessas estão por vir, pois as nossas crianças do BMX estão de parabéns. Em cada etapa elas surgem mais, que com apoio total dos pais, impressionam até mesmo a galera pró. Podemos dizer que a safra de pilotos está boa. Mesmo assim queremos mais. Grandes pilotos surgiram e surgem assim.
As crianças de 4 a 10 anos demonstravam uma consistência na pedalada do começo até o fim, era incrível o espírito de competição nestas idades. Muitas deles já nascem com o dom, chamado BMX na veia. Dentre tantas e outras crianças selecionei três das muitas que se destacavam durante as baterias.
305 - Daniel Rodrigues Fernandes: natural de Brasília e com apenas 06 (seis) anos ele já é Campeão Brasileiro de 2003 e 8º colocado no mundial de 2002 em Paulínia-SP / BRA. Com o patrocínio da VASP, ele defende o seu título brasileiro este ano. Através de Daniel, seu pai José Martins Fernandes tomou amor pelo esporte e começou a praticar. Hoje José disputa a categoria 35-39 anos e acompanha seu filho em todas as competições. Belo exemplo de vida.
167 – Jhonathan Moraes Lucas: natural de Paulínia-SP. Começou a correr em 2001, em 2002 já foi Campeão Regional e da Copa do Brasil. Em 2003 já foi Campeão Brasileiro na Paraíba. Com apenas 09 (nove) anos, Jhonathan deu mais um show em Betim-MG, ele era um dos poucos pilotos que estavam pulando a segunda rampa – um quádruplo aproximadamente 8m de extensão – quer mais alguma coisa? O menino voava muito. Conversando com a sua querida mãe, ele estava correndo sem patrocínio. Segundo ela, a RODAN estava de olho nele. Parece que não deu outra, mãe e filho foram chamados para o box da equipe após o término da competição. Vamos torcer para que ele apareça e corra na próxima etapa vestindo uma camisa dessa equipe.
349 – Renato Rezende: com 13 (treze) anos e natural de Poços de Caldas-MG ele começou a correr quando tinha sete anos, com isso esse mineirinho já carrega uma grande responsabilidade na garupa de sua bike; TRI Campeão Brasileiro, Penta paulista e Campeão Latino Americano, que bagagem. Renato também estava pulando o quádruplo brincando, na final ele chegou a saltar e fazer um altíssimo Look Back. Sua superioridade é incontestável, uma tremenda covardia, mas justa pela idade. Atualmente ele corre pela Mônaco. É um perigo ele correr nesta equipe. Imaginem se alguns dos pilotos experientes passarem suas dicas para ele ? Coitados dos gringos.
Clube da Luluzinha
Era visível ver os brilhos nos olhos dos meninos quando as garotas entravam na pista. Uma delicadeza misturada com radicalidade na pedalada que somente elas têm. Pena que ainda temos poucas mulheres competindo.
E quem disse que a vaidade não entra na pista. Os equipamentos são escolhidos “cuidadosamente”; retoques na maquiagem: batom e “blush”; enfim, aquela velha escova não são deixadas em casa. O salão de beleza também vai nas corridas